quarta-feira, 31 de outubro de 2007

  National Novel Writing Month

Começa amanhã a nona edição do National Novel Writing Month. De 1° a 30 de novembro, cerca de 90 mil pessoas de todas as partes do mundo colocarão suas mentes em efervescência em busca de inspiração para escrever uma história de ficção de pelo menos 50 mil palavras.

Do e-mail de “aquecimento” enviado hoje pela equipe do site:

Para aqueles que são novos ao NaNo, gostaria de rapidamente repassar o cronograma para o próximo mês.

Passo 1: Continue lendo este e-mail; aprenda o segredo do NaNoWriMo.
Passo 2: Espere até 00:01, hora local, de 1° de novembro.
Passo 3: Escreva um livro.

E é basicamente isso. Não há regras, regulamentos rígidos ou requisitos a serem seguidos. Basta escrever a história durante o mês de novembro. Ainda segundo o mesmo e-mail, deve-se escrever sem se preocupar com o estilo. Dezembro é o mês para edição do texto :)

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  Espremendo o Limão

Alguém consegue imaginar os termos conteúdo colaborativo e Estadão na mesma frase?

Está no ar desde a última quinta-feira (25) a versão Beta do Limão. Este grande espaço “wiki” permite a criação e edição de documentos por várias pessoas e está voltado à produção de conteúdo pelo usuário, de forma interativa, em sintonia com a tendência do mercado digital. O Limão é isso, mas vai além. Sua proposta é produzir uma mistura saborosa que forneça subsídios para as pessoas trocarem idéias de forma mais relevante, criando comunidades realmente participativas. (Limao.com.br)


Sim. Do Grupo Estado. Por enquanto em versão beta, limitada a usuários com convite. Espero que este Limão não seja tão amargo quanto outros...

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Update 02/11 -- recebi um convite para o Limão. Primeira impressão geral: meio "favela" a coisa... Público tipo Orkut. Mas ainda vale explorar mais antes de emitir uma opinião geral sobre o sistema...

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terça-feira, 30 de outubro de 2007

  Palestra no Second Life

panfleto

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domingo, 28 de outubro de 2007

  Um rio de notícias

Baseado na idéia de que as pessoas que procuram notícias na Internet querem novidades (‘news’) e não velharias (‘olds’), Dave Winer, um dos precursores da tecnologia RSS, criou o formato por ele denominado de “rio de notícias” (newsriver). Nesse formato, as notícias são dispostas em ordem cronológica inversa. Há um link para a matéria, seguido de um brevíssimo resumo do acontecimento. Fatos de mais de 24 horas atrás são removidos da página. O resultado é um rio de notícias, em que as informações mais atuais aparecem no topo da página. Pense no Twitter (de acordo com Winer, “um grande rio com todas as pessoas que você segue”). Pense em um “minuto a minuto” que cubra todos os fatos do dia.

Doc Searls (um dos autores do The Cluetrain Manifesto) fez um texto em seu blog elogiando a idéia de Winer. Para ele, “Notícias são um rio, e não um lago. São ativas, e não estáticas. Trata-se do que está acontecendo, e não do que aconteceu. Ou não apenas do que aconteceu”.

Um “rio de notícias” não serviria para todo e qualquer tipo de notícias. Ainda haveria a necessidade de se produzir matérias completas sobre determinados fatos. A idéia é usar o modelo de rio apenas para notícias do estilo atualização contínua, para fatos recentes, enfim, para acontecimentos ‘novos’.

De acordo com Betsy Devine, “Sim, é claro que os leitores também querem matérias bem escritas com análises cuidadosas. Mas quando nós estamos ansiosos para saber o que está acontecendo agora, nós não queremos essa informação em ritmo mais lento e misturada com um monte de outras coisas que não nos interessa”

Para entender a idéia de Winer na prática:
Experimente abrir o NYTimesRiver em um navegador de celular. Você terá apenas as novidades do dia, e nada mais. O público-alvo é bastante específico: pessoas que querem saber o que está acontecendo agora, e apenas isso.

Também dá para navegar por palavras-chave. Da mais popular à menos freqüente. Basta parar o mouse em cima dos numerozinhos para saber o título da notícia. A lista de palavras-chave é atualizada de hora em hora, e renovada uma vez por dia (“After all this is news, not olds”...).

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sábado, 27 de outubro de 2007

  Restrição à circulação de veículos impressos gratuitos

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), decidiu rever a medida que passou a vigorar na semana passada na capital paulista proibindo a circulação de determinados tipos de publicações gratuitas nas ruas da cidade. Pela redação original da lei, já em vigor, estaria proibida a circulação de veículos impressos gratuitos que tivessem menos de 80% de conteúdo jornalístico. O objetivo seria impedir a distribuição excessiva de anúncios publicitários.

A medida foi altamente criticada, inclusive por vereadores. O motivo? Tanto a Constituição Federal quanto a Lei de Imprensa asseguram a liberdade de informação. Além disso, exigir no mínimo 80% de conteúdo jornalístico de uma publicação restringiria enormemente a circulação de pequenos jornais de bairros, sustentados muitas vezes por intensa publicidade.

Como a intenção original ao se promulgar a lei era a de intensificar a proibição à distribuição de panfletos (proibidos em São Paulo desde 2002) e regular a distribuição de jornais, a medida será revista nos próximos dias.

De qualquer modo, é algo um tanto absurdo o poder Executivo pretender, por meio de uma lei municipal, legislar acerca de como deve ser realizada a distribuição de conteúdo de uma publicação impressa. Pareceria menos insano (embora igualmente absurdo) restringir em termos de conteúdo (censura explícita), do que adotar medidas que cerceiam absolutamente qualquer tentativa de expressão.

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A alteração proposta pretende substituir o atual §2° do artigo 26 da Lei Municipal n° 14.517 de 16 de outubro de 2007, de

§ 2º. Excetua-se da vedação estabelecida no “caput” deste artigo a distribuição gratuita de jornais e publicações contendo, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de matéria jornalística, nos termos a serem definidos em regulamentação própria.


para

§ 2º. Considerando o disposto no inciso IX do artigo 5º da Constituição Federal, excetua-se da vedação estabelecida no "caput" deste artigo a distribuição gratuita de jornais e periódicos que se enquadram na Lei Federal nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967"


A título de curiosidade, o inciso IX do artigo 5° da Constituição Federal diz que ”é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. Dentre os requisitos estabelecidos pela Lei Federal n° 5.250/67 (Lei de Imprensa) para a circulação de jornais, está a obrigatoriedade de registro.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

  Lo dia internacional de hablarse portuñol


Hoy, el 26 de octubre de 2007, es lo dia oficial de hablarse portuñol. La pagina del movimiento sugere que se hable en portuñol en nuestras bitácoras, y también en todas las situaciones de lo dia de hoy. Tomé conocimiento del fato mui tarde. Pero ainda hay tiempo para praticar un poquito de portuñol.

Según la Wikipedia, el portuñol es una “interlíngua”, o seja, una tentativa de aproximación entre dos línguas. La pagina también estabelece una relación com el galego – pero el galego es un idioma real, hablado en Galícia, en España – diferentemiente del portuñol, que es hablado por la gente que tiene preguiça de apriender el idioma español, en caso de hablar portugués, o de apriender el portugués, caso hableie español.

La Descicopledia enumera como un interesante sinonimo del portuñol el termino “enrolación”. Aún segun el mismo vehiculo, uno de los expoentes habladores de portunõl es Banderley Lutchenbuergo.

De qualquiera modo, ainda hay tiempo de ir a un barzito brasilenho sólo para no perder la oportunidad de pedir un perro caliente con cueca cuela.

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Sobre a idéia: o dia internacional de falar portunhol surgiu em 2005, a partir da idéia de criar uma versão brasileira Herbert Richers para o Talk Like a Pirate Day.

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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

  Trabalhar de graça para o Google

Com a nova versão do Google Tradutor, passamos a contar com mais uma opção para trabalhar de graça para o Google.

Essa versão foi totalmente desenvolvida pelo próprio Google. Mas o destaque fica por conta da opção "Sugira uma tradução melhor", que aparece logo abaixo de uma tradução efetuada pelo site. Dessa forma, o Google passa a se aproveitar da colaboração de anônimos para tentar aprimorar sua ferramenta de tradução. É nessa parte que passamos a "trabalhar" de graça para o Google.

Esse é também o mesmo princípio que rege o Google Image Labeler, um joguinho (?) no qual as pessoas ajudam o Google a "etiquetar" ("taguear"?) as imagens do Google Imagens.

Dentre as novidades do Google Tradutor, tem até o bizarro complexo sistema de Pesquisa Traduzida:

"Como funciona a pesquisa?
1. Procure por energia solar, de português para inglês.
2. Nós traduzimos sua pesquisa para "solar power" e exibimos as páginas resultantes em inglês.
3. Por fim, traduzimos as páginas resultantes em inglês de volta para o português."

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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

  Microblogs e a cobertura do incêncio na California

Esta matéria do G1 compara a cobertura em microblogs do incêndio na Califórnia com o papel desempenhado pelos blogs no 11 de setembro. Não sei se o impacto chega a ser tanto assim (só o tempo irá dizer), mas é interessante notar o quanto o Twitter tem se consolidado como ferramenta para coberturas em 'tempo real' - especialmente para cobrir acontecimentos com desdobramentos suficientes para demandarem um acompanhamento estilo "minuto a minuto".

O Los Angeles Times mantém uma conta no Twitter apenas para atualizações sobre o incêncio.


okay, talvez não tão no estilo 'sempre atualizado'


Ainda segundo o G1, outra "modalidade emergente" de jornalismo [embora seja questionável que se trate realmente de jornalismo] que tem se destacado na cobertura do incêncio é o uso da Wikipédia como uma espécie de cronologia em tempo real dos acontecimentos.

Via Carnet de Notes.

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

  O mundo jurídico

No universo, existem dois mundos: o mundo dos fatos e o mundo jurídico. O mundo dos fatos é aquele que vivenciamos em nossa dia-a-dia. É um mundo cheio de descobertas, conversas, sonhos e interações sociais. O mundo dos fatos é um mundo despretensioso. Já o mundo jurídico é aquele que contempla fatos de relevância jurídica. Excessivamente convencional, este mundo é regido por rígidas regras e padrões de conduta. Sob a ótica do mundo dos fatos, alguém morrer é uma tragédia. Para o mundo jurídico, a morte de alguém é apenas o início de uma nova relação jurídica (simbolizada pelo início da partilha).

Entrar no mundo jurídico é o que ocorre quando um simples fato se transforma em um fato jurídico. O fato jurídico é um fato superpoderoso, de especial interesse para o Direito. A gente pode passar uma vida toda sem perceber que existe o mundo jurídico. Mas, mesmo assim, ele está o tempo todo pairando sobre nós. (Tipo uma noosfera.) Mesmo nas mais simples das relações sociais, o mundo jurídico está lá presente, sorrateiramente. Imagine uma criança indo comprar um chiclete no bar da esquina. Esse ato pertence ao mundo dos fatos, é verdade. Mas também pertence ao mundo jurídico, na medida em que se estabelece um contrato jurídico tácito e consensual entre as partes: a criança entrega o preço e recebe em troca o produto. Claro que essa compra não tem a mínima relevância para o Direito – até pelo valor irrisório do produto. Mas digamos que o dinheiro usado para a compra do chiclete tenha sido uma nota falsa. Aí a simples compra alçará o fato para a categoria de superfato, e este entrará para o mundo jurídico.

Nem todos os bens são juridicamente protegidos. Como conseqüência, nem tudo está no mundo jurídico. Mas é interessante notar que algumas coisas podem pertencer a dois mundos simultaneamente. E por vezes a lei pode obrigar certas coisas a ingressarem, forçosamente, no mundo jurídico.

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Post em homenagem ao professor de Direito Civil, que vive falando que as coisas “entram no mundo jurídico”, e nos faz pensar se esse mundo realmente existe (tem pessoas diferentes vivendo por lá? há juízes por todos os lados? a Lei é a rainha?).




domingo, 21 de outubro de 2007

  Meme sem fio

Recebi da Gisele. A idéia do meme é pegar o livro mais próximo e ver a quinta frase ou parágrafo da página 161. E repassar para 5 pessoas.

Livro mais próximo: “A cidade do sol”, de Khaled Hosseini

A quinta frase da página 161 não faz muito sentido sozinha. O quinto parágrafo também não é lá muito significativo. Absurdo por absurdo, fico com o quinto parágrafo:

- Venha comigo.

Dica-spoiler: a criatura que diz isso morre vinte páginas depois. Sem conseguir chegar no lugar para onde estava convidando o outro indivíduo a ir. Mas também não sei se isso chega a ser spoiler, porque o livro todo é uma mortandade só. Restam três personagens vivos, e mal passei da metade da obra. Tragédia, tragédia, tragédia.

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Dias atrás, o Marcus me repassou o estranho meme da página 61. O João comentou que tinha visto o da página 161. Em 2006, circulou também o meme da página 123, a partir da Espanha. Ou seja: sem querer, o meme se tornou praticamente uma imensa brincadeira de telefone sem fio pela Internet. Um blog passa para outro, mas cada blog modifica um ponto.

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Repasso para Sagá, Edison, Carol, Gilberto, e de volta para o Marcus, já que esta versão é ligeiramente diferente da anterior :P

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  Relativamente em dia

Resolvi tirar o fim de semana para colocar em dia tudo o que estava pendente em termos de faculdades. Fiz duas peças, redigi dois textos, rascunhei um projeto, li o que precisava ler, preparei uma apresentação, enviei trocentos e-mails, e estou pronta para mais uma semana de aulas.

Em contrapartida, vida social em declínio, blog às moscas, leituras furtivas mais-que-atrasadas, e quarto na maior bagunça. Bagunçada também está minha área de trabalho no PC. Vou salvando todos os arquivos por lá, e depois preciso encontrar tempo paciência para distribuí-los em felizes pastinhas hierarquizadas.

Paradoxo existencial: é impossível dar conta de tudo.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2007

  01010000 01101111 01110011 01110100 00100000 01100010 01101001 01101110 11100001 01110010 01101001 01101111

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Para entender: a imagem, a inspiração, a tradução e o significado.

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  Para fugir do texto + foto

O CogDogBlog apresenta 50 dicas de como contar uma história utilizando ferramentas de Web 2.0. E, para provar que é possível, a mesma história é contada 50 vezes. Interessante para testar novas idéias de post.

Via Ponto Media.

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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

  Proteção ao sigilo de fontes de blogueiros e jornalistas

A Casa dos Representantes dos EUA aprovou, por 398 votos a 21, o projeto de lei federal conhecido como “Ato de Livre Circulação de Informação” [Free Flow of Information Act, FFIA]. Esse é apenas um dos passos para a aprovação da lei (que, na fase final, precisará ainda ser aceita pelo presidente Bush, bastante resistente ao Ato). Mas a esmagadora diferença na votação traz indícios de que a preocupação com a liberdade de informação não é de poucos.

O FFIA estabelece, dentre outras coisas, que os jornalistas têm direito a preservar suas fontes, e, por isso, não devem ser obrigados a revelá-las sem que haja um motivo relevante [e após um devido processo legal, que assegure contraditório e ampla defesa]. Mas o interessante do documento é que ele traz uma definição bastante ampla de jornalismo, o que permite até mesmo estender a proteção a blogueiros profissionais.

O documento protege quem exerce atividades de jornalismo de forma remunerada. Jornalismo, de acordo com o documento, significa reunir, preparar, coletar, fotografar, gravar, editar, publicar, reportar, ou publicar notícias ou informação de interesse local, nacional ou internacional, ou outro assunto de interesse público. Com essa redação, a atividade de probloggers que se utilizam de fontes para produzir a informação poderia ser enquadrada como ‘jornalismo’.

O assunto abre precedentes para discussões interessantes – faz repensar o que é o jornalismo (processo ou produto? atividade meio ou atividade fim?), e até que ponto o que fazem [uma parte dos] blogueiros e jornalistas se assemelha. Um blogueiro pode exercer jornalismo, assim como um jornalista não precisa necessariamente exercer a atividade jornalística. Um blogueiro que se utiliza de técnicas de jornalismo para produzir sua informação [ou então: um ‘cidadão jornalista’ que escreve uma matéria para um site colaborativo] é, efetivamente, apenas um blogueiro? Ou estaria mais para o lado de um jornalista? Jornalista é apenas quem possui o registro, mesmo que não produza nada, ou também quem exerce a atividade jornalística, mesmo sem ter registro? Para essas questões, toda e qualquer tentativa de definição legal se mostra insuficiente...

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  Mac X Microsoft



O vídeo acima, uma verdadeira sátira da eterna disputa entre Mac e Windows, é um dos pods mais assistidos de todos os tempos da Current TV.

Um trecho:
Bill Gates: “O que é isso?”
Steve Jobs: “É uma iHouse”
Bill Gates: “Mas ela não tem Janelas[Windows]!”
Steve Jobs: “Exatamente!”


Dentro da mesma linha [eterna luta Mac x PC], há ainda um vídeo de South Park no YouTube.


Via FilmeFashion

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Em tempo: alguém tem conta no Current? Estou tendo dificuldade em encontrar brasileiros por lá.

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terça-feira, 16 de outubro de 2007

  Os estudantes de hoje

O vídeo abaixo foi produzido na disciplina de Introdução à Antropologia Cultural, na Kansas State University, pelo professor e seus 200 alunos. Os alunos realizaram um imenso brainstorm digital coletivo via Google Docs, elaboraram um enquete (aplicada a eles mesmos), e ao final do processo produziram um vídeo de 3 minutos com os resultados obtidos. Vale a pena conferir.



Via Ponto Media.

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  Um Twitter Pro, sem limite de tamanho?

Tudo começou em uma conversa telefônica entre Robert Scoble e Dave Winer. Scoble afirmou que não se importaria em pagar U$10 por mês para poder enviar atualizações de mais de 140 caracteres no Twitter, baseado no fato de que a esmagadora maioria dos usuários que os seguem acompanham as atualizações pela web, e não pelo celular (a justificativa para serem apenas 140 caracteres é justamente para se poder enviar e receber atualizações via SMS). Mas, espera aí... qual seria a utilidade prática do Twitter, não fosse a cruel imposição de limitação de caracteres? Talvez o microblog perdesse metade da graça sem a limitação de espaço (ou talvez não... os usos são imprevisíveis, e microblogging sem limitação espacial poderia gerar novas funções interessantes para o Twitter... tudo é relativo).

As opiniões se dividem na blogosfera. Para Nathaniel Payne, sem a limitação de caracteres, o Twitter perderia a razão de ser: “Como você chama o Twitter sem a limitação de caracteres? Um blog!”. Já Ian Betteridge coloca o valor da brevidade acima de tudo. Em maio deste ano, Jason Calacanis tinha feito um post sobre uma possível cobrança de $250 por ano no Twitter, mas por um motivo contrário – para ele, esse seria um valor justo, considerando-se a quantidade de pessoas que recebe por SMS as dezenas de atualizações diárias que ele faz no Twitter.

O Twitter Hacks sugere uma saída irônica: basta mudar para o Pownce. Lá as atualizações não têm limite de tamanho.

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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

  Número de assinantes do feed

Quer saber o total de pessoas que assinam um determinado feed pelo Google [leia-se Google Reader + iGoogle + Orkut]? Uma maneira óbvia de saber o total é através das estatísticas do FeedBurner. Mas isso vai depender de o feed ser do FeedBurner. Para consultar os índices de outros feeds, ou então para comparar o que diz o FeedBurner - que usa um cálculo aproximativo para determinar o total de feeds - com o total real de assinantes do feed (incluindo os inativos), basta procurar pelo nome do blog no campo "Add subscription" do Google Reader. O resultado irá mostrar o número de assinaturas via Google para o blog pesquisado.

Não consegui encontrar o índice para o meu próprio blog [okay, tenho acesso a essa informação via FeedBurner]. Mas não deixa de ser interessante poder saber quantos assinantes possuem os demais blogs que acompanho.

Via eCuaderno.

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  O mundo é de quem fazia

Lembram do tempo em que criar uma página no hpG era de graça? Lembram do tempo em que o IG se chamava Internet Grátis, e disponibilizava um horrendo serviço de e-mail (o ieG – Internet e-mail Grátis), além de espaço gratuito para construir sites? Não tenho o direito de reclamar, porque aproveitei ao máximo minha fase de inspirações criativas em ebulição. Criei muitas páginas no tempo em que o hpG ainda era grátis (ainda é; há uma versão, limitada a 5Mb e ao uso do FTP pela web, para quem quiser criar uma página totalmente web 1.0 e sem graça) e em outros serviços gratuitos de hospedagem. Muitas delas já se perderam pelo caminho. Outras tantas ainda estão no ar. A web 1.0 pode até parecer sem graça... mas ela permitia dar vazão a uma excessiva criatividade. Aprender a se destacar era essencial.

A página da minha turma de 7ª série do Ensino Fundamental (!), criada no Geocities (ainda no tempo em que os endereços eram baseados em regiões geográficas reais), gerou uma grande confusão, e tivemos que remover boa parte do conteúdo porque a bibliotecária-barra-professora de Ciências – que tinha acesso diário à Internet – visitou a página um belo dia e percebeu que tínhamos uma coluna para falar mal dos professores. As críticas rolaram soltas pela instituição, e antes que alguém pudesse nos processar por injúria ou difamação expulsar da escola, tiramos a página sobre os professores do ar. Algum tempo depois, a diretora da escola nos chamou para fazermos sugestões de como reformular a página da escola – depois que ela constatou que a “página da turma 171” fazia mais sucesso que o próprio site da escola. O motivo? Tínhamos até bate-papo! Em 1999, bate-papos como o do UOL e do Terra eram os lugares mais freqüentados da Internet. Forçando um pouco a barra, ter um site com bate-papo era o mesmo que seguir as tendências da Web 2.0 hoje em dia...

Também criei muitas páginas no hpG... Principalmente sobre seriados. Meu tosco site de Gilmore Girls continua no ar até hoje - ele foi estranhamente recolocado em um novo diretório dentro do mesmo servidor, ganhou um novo endereço, mas segue no ar. Meio capengo, mas continua lá. Para um site que já teve mais de mil visitas diárias, a modesta média de 50 por dia deixa muito a desejar. Mas considerando que a página não recebe nenhuma grande atualização desde 2004... 50 visitas por dia para um site deixado às moscas, em um endereço obscuro, de um fan site sobre uma série que já acabou, é um índice relativamente elevado.

Conheci muita gente através do site de Gilmore Girls. E o site também foi fundamental para que eu viesse a optar, anos depois, pelo curso de Jornalismo.

Mas meu fanatismo por Gilmore Girls não rendeu apenas um site. Cheguei ao extremo de fazer um segundo site sobre a série, em inglês (e que está no ar até hoje, mesmo com todos os terríveis erros de gramática, ortografia, regência e concordância) e assinar com o nome do cachorro (Lia Z.!), só para poder concorrer duas vezes a um “prêmio” para fan sites sobre seriados. E o mais bizarro de tudo – ganhei com o site fake e perdi com o original.

Eu era uma fã tão estranha de seriados que não me contentava em ter um único site sobre cada série – tinha vários. Só de Friends eram três. O Explosão Friends (?) ainda está no ar [reparem no aviso de ‘melhor visualizado com Explorer 4 ou superior’]. O Clube Friends era o mais forte – junto a ele eu também administrava uma lista de discussões por e-mail sobre a série. Mas não tinha paciência de acompanhar as discussões (fazia parte do fato de contar com conexão discada, limitada a 20 horas mensais), e em seguida a lista começou a despencar. Depois ela foi assumida pela equipe do Friends-Brasil.com (que já não existe mais, por sinal). A lista de Gilmore Girls sobreviveu apenas até o começo deste ano.

Fiz páginas sobre outros seriados. Charmed, Mad About You, The Drew Carey Show, Party of Five, Popular, Ed... Todas elas não existem mais. Também não existe mais a seção de colunas do site Séries Online. A BrasNet é outra que virou lenda. Até hoje mantenho algumas das amizades virtuais feitas através do #gilmoregirls e do #smallville.

Mas nenhum site ganha deste. Criado no bloco de notas do Windows, ocupando no máximo 10kb de espaço em disco, e com um bando de estranhos cadastrados. Nem foi preciso divulgar.

O que mudou nos tempos atuais? Hoje em dia fica tudo mais fácil. Com dois cliques podemos criar um blog. Não é preciso apanhar para um código html que não deu certo, ou sofrer em um limitadíssimo editor gratuito de páginas pessoais. Ganhamos em praticidade. Perdemos em improvisação. -- A vantagem é que sobra mais tempo para interagir com as pessoas :)

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sábado, 13 de outubro de 2007

  Furto de hora

Comentário do Gilberto hoje aqui no blog:

“Ah, hoje é dia de escreveres sobre aquela hora que nos roubam todos os anos :p”

Então, vamos ao post!

Primeiro, as imprecisões técnicas: não é roubo, é furto. Roubo pressupõe violência ou grave ameaça. E, ao que consta, embora sejamos forçados a adiantar os relógios à meia noite do dia de hoje, o governo não planeja valer-se de sua prerrogativa do monopólio do uso da força em uma sociedade moderna para nos impor, mediante atos coercitivos cruéis, a subtração da referida hora. Já o furto se consuma quando se subtrai coisa alheia móvel, independente dos modos empregados para tanto. Considerando o tempo como algo móvel (mais especificamente, bem imaterial, suscetível de propriedade intelectual), chegamos à conclusão de que o que o governo faz, ano a ano, nada mais é do que um furto. Um furto qualificado pela destreza (artigo 155, §4°, inciso II do Código Penal), é verdade, mas um furto.

De qualquer modo, já virou tradição aqui no blog criticar o fato de que “o governo” nos toma uma hora em pleno fim de ano - época em que mais precisamos de tempo para fazer as atividades típicas de final de semestre - para nos devolver só lá no começo do ano seguinte, em plenas férias. Absurdo. Parece que eles querem nos forçar a trocar uma hora a menos de produtividade em outubro, por uma hora a mais de lazer em fevereiro... Não temos nem ao menos o direito de escolha?

--

Em tempo: O horário de verão tem lá suas vantagens, é verdade. E é até interessante ter horas a mais de sol por dia :)

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sexta-feira, 12 de outubro de 2007

  Estadão erra, de novo

Não bastasse a grande perda para a dramaturgia brasileira, o Estadão acabou matando Paulo Autran antes do tempo. Pouco depois das 11h da manhã, uma nota no site informava a morte do ator. A notícia foi removida, e mais tarde, às 16h10, com a morte confirmada, o assunto voltou à pauta do veículo.

Nada mal para um jornal que em agosto publicou como verdade uma notícia estapafúrdia. Depois nós é que somos os macacos...

Via André Deak.

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  Al Gore leva Nobel da Paz

Agora só falta a presidência...

Ganhar um Oscar, publicar um livro, e, de quebra, levar um Prêmio Nobel da Paz (ou melhor, meio). Tudo isso em menos de 12 meses. Agora só falta Al Gore tentar mais uma vez o cargo de presidente dos Estados Unidos. Mas com certeza ele já fez coisas bem mais interessantes na vida do que o carinha que ganhou a eleição no ano 2000 mesmo tendo obtido menos votos.

# Reações na blogosfera ao redor do mundo.

Como seria se Al Gore tivesse vencido as eleições no ano 2000 >>

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quinta-feira, 11 de outubro de 2007

  Empregos Jornalísticos 2.0

Você é um estudante de jornalismo que não vê perspectiva de futuro porque as redações estão lotadas, há profissionais demais no mercado, e ainda por cima você acha que o jornalismo enquanto arte (aquele que você gostaria de exercer) já morreu? Seus problemas acabaram. Com a nova safra de empregos jornalísticos 2.0 que vêm surgindo, há novas funções para todos os gostos. De estagiário em blog (neste aqui ainda tem vaga) a editor de palavras-chave. E, no ritmo que as coisas andam na web, é bem provável que o emprego que você vai ter quando se formar ainda nem tenha sido criado. É esperar para ver.

--

Em tempo: vocês conhecem algum blogueiro que esteja à procura de uma estagiária? :P

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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

  Twitter X Jaiku

O que é essencial para atingir o sucesso -- ter uma ferramenta versátil e abrangente, e contar com o apoio do Google, ou possuir uma base sólida de usuários, apesar de apresentar recursos menos requintados? A recente aquisição do Jaiku pelo Google é um dos assuntos mais falados nos últimos dias, inclusive no Twitter (o microblogging rival, mais simples, porém com mais usuários).

Mas o que, afinal, levou o Google a optar pelo segundo (ou melhor, terceiro) serviço mais popular de microblogging?? Há quem diga que o Jaiku seria na verdade um site de micro-moblogging ("that's micro-blogging like twitter + mobile blogging"), tamanha a integração com dispostivios móveis. Tim O'Reilly (entusiasta do Jaiku) diz que o Google preferiu o Jaiku ao Twitter (já que, ao menos teoricamente, dinheiro não parece ser problema) justamente para poder apostar mais em mobilidade. Aliás, de certa forma, esse objetivo fica ainda mais explícito com a nota oficial do Google sobre a aquisição.

Seja qual for o motivo, o importante é que os microblogs vêm ganhando maior destaque.

--

Particularmente, prefiro o Twitter. Até pelos interessantes usos jornalísticos que ele já vem recebendo. Mas dependendo do rumo que o Google der para o Jaiku, posso até mudar de idéia com o tempo...

--

Update 11/10 -- como agora o Jaiku está restringindo novos cadastros... informo a quem interessar possa que disponho de convites para o site (vantagens de se cadastrar uma semana antes da aquisição...). Oferta válida para os primeiros que se manifestarem via caixinha de comentário, ou enquanto durar o estoque.

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terça-feira, 9 de outubro de 2007

  Pára-quedismo em ação

Esses dias, durante uma aula no laboratório de informática, notei que uma colega estava fazendo sucessivas buscas no Google, ao invés de realizar a tarefa proposta. Lá pelas tantas, olho para o lado e percebo que ela está lendo este blog (reconheci imediatamente pelos toscos risquinhos azuis à direita; nota mental: já está na hora de providenciar um novo layout para o blog).

Perguntei à colega o que ela estava fazendo ali (também conhecido como "aqui"). Ela olhou para o endereço. Olhou para o nome na parte inferior do post. Olhou para mim. Olhou para a tela. E fez uma gigantesca cara de interrogação. O motivo: a colega tinha chegado ao blog pelo Google, a partir de uma busca por um livro. E estava lá, empolgada, lendo a resenha, sem nem ao menos se dar ao trabalho de conferir quem tinha colocado aquela informação na Internet... Se eu não tivesse olhado para o lado, talvez ela nem teria se dado conta de que o texto que tinha encontrado na web, na imensa e longíqua web, tinha sido escrito por alguém que, naquele momento, estava exatamente ao seu lado...

--

Então quer dizer que é assim que funciona com todos os demais pára-quedistas do Google? Para eles, nós, macacos, somos uma grande massa de anônimos na web? Importa mais a informação buscada do que o local onde ela se encontra?

Com toda essa confusão de globalização e pós-modernidade (modernidade líquida, hipermodernidade, ou qualquer outro termo feliz para designar os confusos tempos que estamos vivendo), é efetivamente possível que eu esteja lendo o blog do meu vizinho sem nem ao menos saber a) que é o meu vizinho ou, pior, b) quem é o meu vizinho? Essa perspectiva assusta...

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  Orkut no Facebook

Orkut no Facebook e MSN no iGoogle. Também dá para acessar o Facebook no Netvibes. O futuro é a integração total?


Problemas práticos do Orkut no Facebook: dá para ver logo de cara que o sistema não é nada seguro. A importação dos dados se dá mediante a colocação da URL do perfil da pesosa no Orkut. Ou seja: basta você colocar a URL de qualquer outro perfil, e terá acesso aos dados dessa pessoa. Não é à toa que o envio de scraps pelo Facebook foi desativado. Era só "entrar" em um perfil alheio e enviar scraps com o nome de outros indivíduos.

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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

  O terceiro de boa-fé

O terceiro de boa-fé é um ser assexuado, casto, puro, incorruptível e cheio de boas intenções, mas que, apesar disso, se envolve sem querer em ilícitos penais ou cíveis praticados por outros (o primeiro e o segundo, também conhecidos nos livros jurídicos por “A” e “B”, ou “agente” e “vítima”, em matéria penal, e “credor” e “devedor”, em termos de obrigações cíveis). O terceiro de boa-fé nunca sabe de nada (não confundir com o homem médio, até porque nada impede que o homem médio aja de má-fé). Por conta disso, a lei lhe garante algumas prerrogativas. Mas só porque, tadinho, o terceiro de boa-fé não tem culpa das atrocidades cometidas pelo primeiro e pelo segundo...

Ele já foi visto perambulando por aí em diversas legislações. O terceiro de boa-fé é figura recorrente no Código Civil e no Código Penal, como no crime de receptação:

Art. 180. Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


e nas disposições relativas à sucessão hereditária:

Art. 1.817. São válidas as alienações onerosas de bens hereditários a terceiros de boa-fé, e os atos de administração legalmente praticados pelo herdeiro, antes da sentença de exclusão; mas aos herdeiros subsiste, quando prejudicados, o direito de demandar-lhe perdas e danos.


Aplicações na vida cotidiana:

- Ele até pode parecer um terceiro de boa-fé, mas sei bem que o Júlio tem interesse nessa história

- Perdoem o Caio. Ele agiu como um terceiro de boa-fé ao perguntar à Maria sobre o João, pois não sabia que os dois haviam terminado o namoro.

- Não fica te fazendo de terceiro de boa-fé, que sei bem as tuas intenções ao entrar nesta conversa.
--

Veja também: turbação, imputação, e outros termos jurídicos absurdos.

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sábado, 6 de outubro de 2007

  Perguntas e respostas

Uma homenagem aos pára-quedistas do Google de hoje

é melhor aprender francês ou alemão?
aprenda francês youtube

onde achar livros em audio
dowload "100 anos de solidão"

diferença entre cessão de crédito e cessão de débito
purgar mora

exemplo de dação em pagamento
entediante

"tragedia de antigona"
antigona ismenia
"tragedia de antigona"

qual o caminho que deve ser seguido e mudar a realidade a africa nao e uma selva
pais mauritânia e como se veste

Houve uma denuncia contra o seu profille alegando usar dados ilegais e sua conta será banida em 72h por motivos de irregularidade.
se naum repassar (correntes)

postar no twitter pelo celular
frases de Alice no País das Maravilhas

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  Afinal, o que é uma notícia?

Notícia é um fato novo, de interesse comum para uma determinada sociedade, transmitido de forma unilateral por profissionais (jornalistas) para leigos (público em geral). Essa definição clássica e tradicional de uma notícia pode ser aplicada ao que acontece atualmente na produção de notícias na Internet? Não é preciso pensar nem por três segundos para perceber que não, terminantemente não!! A começar pelo fato de que a fronteira entre ‘emissão’ e ‘recepção’ encontra-se cada vez mais nebulosa.

É com base nessas modificações provocadas pela Internet que Jeremy Wagstaffy (colunista de tecnologia do Wall Street Journal Asia) escreveu em sua coluna que não há mais notícias, ou pelo menos não como tradicionalmente a conhecemos. No lugar, temos apenas informação. Alguns dos pontos abordados em “The Future of News”:

# O leitor não é mais apenas um consumidor. Ele também produz conteúdo (jornalismo cidadão, Wikipedia, social bookmarking).

# A interconexão em rede (Internet, celulares de terceira geração) faz com que modifiquemos nossa forma de receber notícias. Podemos ficar sabendo dos fatos por familiares, amigos, em blogs, ou por jornais.

# Há informações que são consideradas notícias para muita gente. Mas, em geral, a noção do que é notícia varia para cada pessoa.

# Com o acesso facilitado às informações, cresce o interesse por notícias de caráter hiperlocal.

# Há ainda o que o Wagstaffy chama de notícias “hiper-hiperlocais”, como, por exemplo, acompanhar as atualizações nos status dos amigos pelo Facebook para saber o que eles estão fazendo no momento.

# O significado do que é notícia sempre foi diferente para jornalistas e não-jornalistas. Na Internet, isso se potencializa.

# Agora que as pessoas têm acesso direto às informações, elas estão mostrando o que realmente interessa a elas, o que revela a existência de nichos de audiência, e abre espaço para veículos de informação sobre assuntos especializados (ressaltando o poder da cauda longa).

Em suma,

What we're seeing is that people get their news from whoever can help them answer the question they're asking. We want the headlines, we go to CNN. But the rest of the time, "news" is for us just part of a much bigger search for information, to stay informed.”


--

E então, o que seria uma notícia no século XXI? Informações transmitidas em escala global por pessoas comuns via celular, como no caso dos monges budistas nas ruas de Mianmar? Informações sobre seus amigos no Facebook? Saber quando vai ser o festival de bandas da escola do seu bairro? Apenas o que diz a CNN e as outras empresas jornalísticas? As matérias mais votadas no Digg? Aquilo que a sua mãe ouviu no cabeleireiro e apresenta como novidade? Ou tudo isso e mais um pouco?

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sexta-feira, 5 de outubro de 2007

  O estado da twittosfera, no Brasil e na Argentina

Ontem o Twitter Facts publicou uma série de dados sobre a twittosfera argentina. As informações permitem observar, por exemplo, que os primeiros usuários do Twitter na Argentina apareceram no final de 2006, e que há hoje [okay, ontem, mas não deve ter mudado muita coisa em um dia] 896 contas ativas no país. Há ainda dados sobre as tendências com relação a manter as atualizações públicas ou privadas, manter uma maior ou menor lista de seguidores e seguidos, e a quantidade de atualizações que os usuários mais ativos já fizeram (o campeão é o jornal La Nación, com 6.418 atualizações).

Mas o mais legal de tudo não são os dados sobre a twittosfera argentina, e sim as informações relativas ao estado do Twitter no Brasil. O estudo sobre a twittosfera brasileira foi feita em meados de agosto, período em que, segundo o próprio blog aponta, iniciava a ‘popularização’ da ferramenta no país. Até então, éramos 421 twitteiros. A média de seguidores e seguidos era bastante baixa (se comparada ao modo como está a situação atualmente) e o maior atualizador também não era uma pessoa, e sim um veículo (o Jornal de Debates, com 1.955 atualizações; curiosidade: a segunda conta com maior número de atualizações era a do professor Henrique Antoun, que também figurava na lista dos que mais seguiam outros twitteiros). Outro ponto interessante é que os brasileiros começaram a usar o Twitter muito cedo (em julho de 2006 – o Twitter existe desde março do mesmo ano).


evolução do número de usuários no Brasil, de julho de 2006 a agosto de 2007


Muita coisa deve ter mudado desde agosto. Mesmo assim, vale a pena conferir o estudo. Esses dados, juntos com o ranking da twittosfera em português (elaborada pelo Cris Dias, o primeiro brasileiro a se cadastrar no Twitter), ajudam a ter uma boa noção de como é o perfil dos usuários do Twitter no Brasil. Na Argentina, há o Tuitiar.com, uma iniciativa de Darío Gallo e Pablo Mancini (os mesmos do 20Palabras.com) que procura reunir os usuários argentinos do Twitter, a partir do próprio Twitter.

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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

  Free Burma!


Free Burma!


Participe!

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  Mistura de meme com termo jurídico absurdo

O Marcus me repassou um meme. A idéia é pegar o livro mais próximo, abri-lo na página 61, postar no blog a primeira frase completa dessa página, e repassar para cinco pessoas. (Qualquer semelhança com este meme não é mera coincidência)

Como o livro mais próximo a mim é Instituições de Direito Civil (Vol. IV – Direitos Reais), de Caio Mário da Silva Pereira, e a primeira frase da página 61 é relativamente divertida sob o ponto de vista do juridiquês arcaico, confira abaixo a frase, seguida de uma breve explicação:

"O possuidor de má-fé responde por todos os frutos, inclusive aqueles que, culposamente, deixou de colher"

Simplificando ao máximo, imagine um camponês mercenário que, além de usar árvore alheia sem autorização, decida ser malvado e não colher as frutas do pomar. Ele precisará ressarcir os danos do proprietário da árvore, tanto em relação às frutas não colhidas, quanto no que diz respeito às frutas que colheu e consumiu ou vendeu. Só que a noção de ‘fruto’ em Direito Civil é bem mais ampla, e abrange não só maçãs, mas também qualquer tipo de bem acessório derivado de um principal e que possa ser obtido sem destruir o principal. Um exemplo é o aluguel. O valor cobrado a título de aluguel é um bem acessório em relação a um principal (nesse caso, o bem principal é a casa, ou o objeto que está sendo alugado) e que pode ser obtido sem destruir o principal (paga-se o aluguel todo mês, e, não obstante, a casa permanece lá, inteira, sem mudar nada).

---

O livro de literatura mais próximo (Extremely Loud & Incredibly Close, de Jonathan Safran Foer) não tem nenhuma frase na página 61. Há uma foto. Ou melhor, meia foto – a outra metade encontra-se na página 60. Vale apelar para “o segundo livro de literatura mais próximo”, só para tornar o meme mais interessante? :D

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Não vou repassar este meme para ninguém em específico – quem tiver interesse, é só ir em frente. Ou melhor, repasso em especial para a Fernanda, porque nunca vi alguém se entusiasmar tanto com o funcionamento de um meme.

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terça-feira, 2 de outubro de 2007

  Demissão do gerúndio

Em um decreto estapafúrdio (sob o ponto de vista da aplicabilidade prática), mas com alto teor humorístico, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, demitiu o Gerúndio de todos os órgãos do governo do Distrito Federal. O decreto n° 28.314, de 28 de setembro de 2007, ainda busca coibir o uso do gerúndio como desculpa para "INEFICIÊNCIA" administrativa.

Exemplo clássico de uso do gerúndio aplicável à Administração Pública:
"Vou estar providenciando o documento"
(Tradução: "pode esperar sentado, porque não vou providenciar nada")

Problemas práticos (com base nesta notícia)
- Do ponto de vista da lei, não faz sentido demitir o Gerúndio (assim mesmo, com letra maiúscula).
- Do ponto de vista da língua, há ao menos uma impropriedade grave no decreto: o governador pretendia demitir o gerundismo, e não o gerúndio.
- Do ponto de vista do humor, ficaria mais divertido se a lei trouxesse exemplos de casos em que não se deve usar o gerundismo.
- Do ponto de vista do "protesto", o governador conseguiu chamar a atenção - mas uma lei sem sanção não tem garantia de que vá ser cumprida.

Se o objetivo era realmente abolir o gerúndio do governo do Distrito Federal, talvez o decreto não dê muito certo. Mas se o objetivo era chamar a atenção com um toque de bom humor... o caminho tomado foi no mínimo interessante.

(Via Verdade Absoluta)

--

Sobre o gerúndio, vale a pena dar uma olhada nesta matéria da revista Língua Portuguesa.

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  National Novel Writing Month 2007

Estão abertas as inscrições para a edição 2007 do National Novel Writing Month. O projeto é um esforço coletivo bizarro em que cada pessoa tem por objetivo escrever uma história de ficção de 50 mil palavras durante o mês de novembro. É permitido fazer um planejamento antes, mas não vale começar a escrever por agora. A grande graça da coisa é a de se obrigar a escrever no curto espaço de tempo exigido – o que requer que se invente, em média, 1.667 palavras por dia (de três a quatro páginas no Word). O resultado se traduz em termos quantitativos: não importa que o produto final seja uma imensa porcaria, e que você não tenha coragem de mostrar nem para a própria mãe. Basta escrever as 50 mil palavras, e você já será declarado um “vencedor”. Com direito a certificado virtual e tudo!

O NaNoWriMo se baseia na idéia de que escrever 50 mil palavras, por mais que disso não resulte um best-seller, fará com que a pessoa desenvolva habilidades de escrita. É preciso inventar personagens, criar enredos, enfim, construir uma história. Escrever um livro, ainda mais sob pressão, não é nada fácil. Mas o resultado final compensa – além da sensação de “dever cumprido”, no ano passado o pessoal da gráfica on demmand Lulu.com ainda presenteou os vencedores do NaNoWriMo com uma cópia impressa grátis (ou seja, além de escrever a pior história da sua vida, você ainda poderá ter a oportunidade única de eternizar a desgraça em uma versão com capa colorida).

Interessados podem se inscrever até novembro. A maratona começa no dia 1° de novembro, e em 2007 está em sua 10ª edição. Dentre os objetivos, também está a arrecadação de dinheiro para estímulo à produção de textos entre jovens.

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