quarta-feira, 29 de novembro de 2006

  Missão cumprida



O site oferece até um certificado virtual, para imprimir e colocar o nome nele :P

Com a história terminada, eis os próximos passos:
- colocar o texto em uma ordem lógica (por enquanto, ela está em uma espécie de ordem “cronológica” – fui colando os trechos em um arquivo único na ordem em que fui escrevendo; mas não escrevi na ordem em que deveria transcorrer normalmente a história)
- preencher as eventuais lacunas que forem encontradas
- revisar a coesão interna das informações (ao ler a primeira página de texto que escrevi, por exemplo, já percebi que mudei a profissão de um personagem ao longo do texto, e que um personagem que era originalmente do sexo masculino passou a ser feminino a partir de um certo ponto da obra... esse tipo de problema mais grave precisa ser corrigido! Até a máquina do tempo tinha mudado de nome ao longo do texto, mas esse problema já foi arrumado)
- com isso, pretendo providenciar uma versão provisória da obra (“manuscrito”) até o dia 5/12
- depois passarei as férias inteiras (exagero) reescrevendo o texto... tentarei extrair disso tudo nem que seja um pequeno conto, mas bem feito :) - o objetivo do NaNoWriMo é cumprir a meta de 50 mil palavras – a partir de um método quantitativo. Meu objetivo nas férias será complementar a meta com uma revisão qualitativa :D Espero que dê certo

Curiosidade inútil: eu fui a segunda pessoa do Brasil a entregar a obra completa. Mas tem mais brasileiros participando. Espero que mais gente consiga terminar até amanhã.

Este blog deverá voltar a sua programação normal nos próximos dias :) (Valeu por me agüentarem falando só nisso nos últimos dias de novembro! hehe)

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  NaNoWriMo: dia 29, semana 4




Por sugestão do Gilberto, aí vai meu Word Count atualizado. Estou com quase 44 mil palavras. Não agüento mais escrever, não sei mais o que inventar... Faltam menos de 48 horas para entregar o texto completo (é preciso validar a contagem de palavras até a meia noite do dia 30/11 – mas vale a meia noite norte-americana, ou seja, o texto tem que ficar pronto até amanhã de tarde!!). Espero que dê tempo.
Depois posso passar dezembro inteiro reescrevendo o livro, com toda a calma do mundo, para deixá-lo com mais sentido :) Agora, o objetivo é apenas chegar às cinqüenta mil palavras – nem que para isso eu precise adotar estratégias absurdas, como colocar as datas por extenso (29/11/2006, escrito em uma palavra, pode se transformar em vinte e nove de novembro de dois mil e seis, o que contabiliza um total surpreendente de dez palavras :D) ou repetir parágrafos inteiros em outras partes do texto.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2006

  10 vantagens de se fazer auto-escola de “madrugada”*

1. Praticamente não há pedestres.
2. Há poucos carros nas ruas (o que reduz as chances de provocar um acidente)
3. Às seis e meia da manhã já é dia.
4. Sentir a brisa suave da manhã não tem preço.
5. Não precisar de despertador para acordar - a Gaby (yorkshire da minha irmã) me acorda todos os dias às 5h de qualquer jeito.
6. Se o carro apagar no cruzamento mais movimentado da cidade, no máximo terá dois ou três carros buzinando atrás (em horário de pico, teria pelo menos uns 20, e todos buzinariam e xingariam de todos os palavrões possíveis a incompetência do jovem condutor).
7. Se você errar, há mais chances de ninguém notar.
8. Ao acordar cedo, tem-se mais dia pela frente (consolo barato).
9. No deslocamento a pé até o CFC, é possível atravessar a rua sem olhar para os lados (ninguém dirige antes das 7h).
10. E o mais legal de tudo: dá para voltar para casa a tempo de tomar outro café da manhã antes do horário de início da aula na faculdade

Bônus: não é qualquer um que consegue postar às 8h da manhã em um blog :P

* a aula começava às 7h da manhã

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domingo, 26 de novembro de 2006

  NaNoWriMo: dia 26, semana 4



Não vai dar tempo.
Tenho pouco mais de 30 mil palavras (68 páginas, 210 mil caracteres), e só me restam 4 dias de trabalho. A menos que eu consiga escrever cerca de 5 mil palavras por dia (aproximadamente 12 páginas com fonte tamanho 12, o que é humanamente impossível), não conseguirei cumprir a meta de 50 mil palavras no mês de novembro. Pretendo continuar escrevendo a história durante as férias (até porque, por mais que eu consiga atingir a meta, a história está completamente enrolada e sem sentido... vou ter que reescrever tudo com mais calma para que ela enfim faça sentido). A única vantagem dessa quarta – e última – semana, é que finalmente consegui pensar em uma idéia de final para a história. Eu também não tinha muita idéia do que fazer no desenrolar dos acontecimentos. Com quatro personagens, sendo apenas uma feminina, eu tinha apenas duas saídas: ou eu fazia um romance gay (o que seria mega bizarro, e desviaria totalmente a atenção para a trama principal, que é a história da máquina do tempo), ou eu adotaria o plano B (no qual todo mundo se apaixona pela única personagem feminina da trama – um mega clichê em histórias fictícias). Estou tentando seguir o plano B, mas ele me levará a um final um tanto contraditório. Aliás, será que toda história precisa ter, necessariamente, um final? Sempre fui do tipo que defendeu a desnecessidade de que as histórias tenham um fim – é sempre mais legal deixar para o leitor decidir o que acontece depois que o ponto final do livro é dado. Até porque as boas histórias na verdade nunca acabam - elas continuam permanentemente na cabeça daquele que as leram...

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sábado, 25 de novembro de 2006

  Quase-férias

(Querido Diário,) Que feio. Eu mesma me comprometi a postar diariamente, e acabei descumprindo a minha própria autodeterminação. Posso me programar para começar a postar em ritmo constante a partir do dia 1°. É mais garantido.
Já estou, teoricamente, em férias. Ainda tem aulas (na faculdade de Direito), continuo sem saber metade das notas finais (mas eu realmente espero que tenha passado em tudo), meus estágios seguem pelo menos até a metade de dezembro, retomarei a auto-escola semana que vem (aulas segunda, terça, quarta e quinta, às SETE HORAS DA MANHÃ, maldito CFC sem disponibilidade de horários – a vantagem é que nessa hora provavelmente não deve ter nem pedestres na rua :P), continuarei tendo aulas nas sextas e nos sábados (manhã e tarde) até o dia 9 de dezembro, preciso escrever 25 mil palavras de um “livro” até o dia 30 deste mês e há pelo menos cinco livros trancados no topo da minha lista de leituras (as leituras furtivas e científicas-mas-não-de-manual-jurídico estavam suspensas até o fim do período de provas), e deve ter mais coisas que tenho para fazer, mas como esqueci de colocar aqui não devem ser lá muito importantes. Pelo menos não tem mais provas pela frente :) (exceto a da carteira de motorista). È praticamente férias, portanto.
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Hoje tem festa de confraternização da família Zago em Caçapava do Sul-RS. Não deu tempo de ir. Meus pais foram. As festas da família costumam ser bem bacanas :) Elas são realizadas de dois em dois anos, e a cada edição vão cerca de cem pessoas. Na parte da tarde tem jogos, e de noite há um jantar festivo, com comida e decoração à caráter: tudo que faça lembrar Itália entra.

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quarta-feira, 22 de novembro de 2006

  Autocrítica midiática

Interessante esta matéria da Zero Hora de ontem (para quem tiver preguiça de abrir a página: o título é “Presidente do TJ critica cobertura de Zero Hora”). Ela é uma espécie de crítica da mídia dentro da própria mídia (autocrítica, portanto), e, como se não bastasse, ainda se trata de uma crítica da crítica que a mídia faz do Judiciário. Trata-se de uma matéria informando (criticando?) que o presidente do Tribunal de Justiça do estado fez críticas à cobertura de Zero Hora sobre temas relacionados ao Judiciário. Segundo ele, o jornal não deveria publicar aquilo que não sabe, pois estaria atacando o Judiciário sem ter a certeza de que o responsável pelo problema é o Judiciário. Não acompanhei as reportagens sobre o assunto, não sei do que se trata. Mas a autocrítica é interessante. Ou melhor, a crítica da crítica da crítica (Zero Hora criticando o fato de que o presidente do TJ criticou o fato de que a ZH criticou o Judiciário). É para evitar absurdos como esses que todo jornalista deveria fazer Direito :P (nesse caso, eu estaria implicitamente defendendo o lado do Direito na história?)

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  Periodicidade do blog

Assim que minhas provas acabarem (leia-se, sexta-feira) procurarei retomar a periodicidade deste blog (para quem não sabe, a periodicidade dele, ao menos teoricamente, é diária). Deve ser mega frustrante para algum (eventual) leitor fiel (se é que há alguém nessa categoria) vir aqui todo dia e não encontrar nada novo. Ao menos eu me sinto assim quando visito determinados blogs que deveriam ser diários, mas que passam longos tempos sem terem nada novo publicado, e muitas vezes chego até mesmo a parar de visitar o blog todo dia, por falta de “entusiasmo”. Assim, sinto-me na obrigação de seguir aquela velha máxima que diz “não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a ti”.
Além da periodicidade, também tentarei retomar a suposta linha temática do blog (para quem não sabe, é Direito e Jornalismo, e as possíveis ou absurdas relações que se possam estabelecer entre um e outro assunto). E sim, eu sei que a maior parte das pessoas simplesmente pula os textos que falam de Direito :P Mas é o mesmo que ocorre quando um livro traz partes extremamente chatas que a gente não vê outra saída que não seja pular. O Umberto Eco diz que essas partes foram na verdade colocadas ali intencionalmente, para que a gente pulasse :P (afinal, que outra explicação haveria para que algo ruim estivesse no meio de coisas relativamente boas? – não que o meu blog tenha coisas ruins ou boas, mas no sentido de que alguém que queira saber sobre Direito pulará os textos idiotas sobre outros assuntos, o que inclui este post, e vice-versa – mas também não quer dizer que alguém que leia este post necessariamente seja alguém que leia posts idiotas – claro que isso tudo são considerações levando-se em conta um mundo ideal, com um blog ideal e leitores ideais.... considerando-se, entretanto, o fato de que provavelmente eu não tenha nenhum leitor rigorosamente assíduo, estou apenas supondo que as pessoas pulam os textos de Direito – porque eu pularia). Não são bem esses os termos que o Umberto Eco usa, mas é algo parecido. E o contexto era diferente (ele estava falando de obras de ficção).
Enfim, a partir de sexta-feira: periodicidade + estrito cumprimento da linha temática. Aguardem...

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terça-feira, 21 de novembro de 2006

  Prefácios

Eu devo ser uma das poucas pessoas neste mundo que ainda lê prefácios de livros. Na verdade, leio tudo que vem junto com o livro: da contracapa ao textinho (basicamente, dados sobre a obra) que vem no verso da folha de rosto. Ás vezes é possível descobrir coisas interessantes ao se ler os dados referentes à catalogação da obra, como a área do conhecimento ou o público a que se destina.
Mas desta vez peguei um manual jurídico, e achei que não faria sentido ler o prefácio. Afinal, o que eu poderia encontrar de interessante num prefácio de um manual sobre Direito Internacional? Um colega meu, ainda mais tarado por prefácios que eu, resolver lê-lo mesmo assim. E sugeriu que eu desse uma olhada também. O prefácio (melhor: os prefácios) desse livro são particularmente interessantes. No mínimo, servem para despertar a curiosidade do leitor.
Trata-se da obra “Curso de Direito Internacional Público”, de Celso D. de Albuquerque Mello. O livro é gigantesco, e dividido em dois volumes. No total, são mais de 1700 páginas. É realmente uma quantidade de textos imensa – e eu fui forçada a ler praticamente tudo ao longo deste ano para a cadeira de Direito Internacional Público, mas isso não vem ao caso. Faltam cerca de 200 páginas – que preciso ler até sexta-feira.
O bom desse livro é que, com tantas páginas, ele acaba sendo extremamente completo. Praticamente tudo referente ao Direito Internacional é contemplado pelo autor, num rigorismo e detalhamento de fatos incrível. O único problema é que a informação costuma ser um pouco “jogada”. Às vezes há repetição de um mesmo fato (quase com as mesmas palavras, mas com pequenos acréscimos) dentro de um mesmo capítulo, ou então blocos gigantescos de informação que são desmentidos linhas após em outros blocos gigantescos de informação. Essa caoticidade incomoda um pouco, mas não chega a prejudicar a qualidade da informação. E a explicação para o problema está nos prefácios. A seguir, reproduzo alguns trechos dos prefácios (fora o prefácio inicial, assinado por M Franchini Netto, que é mais sério). O próprio autor do livro fez questão de escrever breves linhas introdutórias para cada nova edição de sua obra – que já está na 15ª edição – a 1ª edição é de 1967. Divirtam-se :)

Prefácio da 2ª edição
“Nesta edição, fizemos uma revisão e atualização da anterior, acrescentando várias páginas” (1969)

Prefácio da 4ª edição
“Nesta nova edição fizemos uma revisão e atualização do livro, levando em consideração as transformações ocorridas no DIP no decorrer dos últimos anos” (1973)

Prefácio da 5ª edição
“Procuramos, mais uma vez, rever e atualizar o livro. Esperamos algum dia poder reescrevê-lo a fim de dar maior unidade e clareza” (1975)

Prefácio da 6ª edição
“Esta é mais uma edição revista, ampliada e atualizada. Não tive ainda o vagar necessário para reescrever o livro como é minha intenção” (1978)

Prefácio da 7ª edição
“Posso repetir as palavras da 6ª edição. Os defeitos do livro estão se agravando” (1982)

Prefácio da 8ª edição
“Mais uma vez revimos e atualizamos o livro, sem contudo o reescrever, como deveríamos fazê-lo” (1985)

Prefácio da 9ª edição
“É o mesmo da edição anterior. (...) A intenção do autor era nunca mais publicar a presente obra, mas a necessidade financeira o obrigou a proceder de modo diverso. Esta é uma edição exclusivamente com fim mercenário. Peço ao Editor e alunos que me perdoem” (1991)

Prefácio da 10ª edição
“Tudo igual, mais uma vez revimos e atualizamos o livro” (1994)

Prefácio da 11ª edição
“Como sempre, revimos e atualizamos o livro, sem, contudo, reescrevê-lo como deveria ser feito. O tempo e o dinheiro são curtos. O que conduz a esta nova edição. A grande vantagem do prefácio é ele não ser lido e pelos alunos é totalmente ignorado” (1997)

Prefácio da 12ª edição
“Como sempre fizemos uma pequena revisão e alteração. (...) O maior desejo do autor é ter condições financeiras para poder matar esta obra. Ela já deu o que tinha que dar” (1999)

Não tenho os demais prefácios porque o livro que consegui na biblioteca da faculdade era da 12ª edição (crítica sutil à ausência de recursos da universidade). Mas com certeza os demais prefácios devem seguir a mesma linha :P O autor, infelizmente, faleceu em 2005.
Ah, e com certeza o autor devia ganhar bastante dinheiro com a obra, já que os dois volumes da edição de 2004 (a última) saem por pelo menos 250 reais (e já está esgotada, em praticamente tudo quanto é lugar).

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quarta-feira, 15 de novembro de 2006

  NaNoWriMo - dia 15, semana 3



Não consegui cumprir a meta parcial na minha NaNoNovel. Era para eu estar com 25 mil palavras hoje (dia 15, metade do mês, metade do texto). Mas não consegui passar de 22 mil e 400. Fica difícil inventar histórias mirabolantes quando se está em semana de provas em duas faculdades concomitantemente :P No dia da prova de penal, por exemplo, eu inventei na minha história um código penal para crimes temporais. Tenho prova de Administrativo na sexta. Posso acabar transformando a máquina do tempo em um serviço público explorado sob regime de concessão, na forma de consórcio...
O bom é que nos últimos dias de novembro eu estarei parcialmente em férias, e provavelmente sobrará mais tempo para me dedicar a minha história absurda :) Já não sei mais o que inventar, e o mais legal de tudo é que ainda não aconteceu absolutamente nada nessas 40 páginas iniciais de texto... :P

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segunda-feira, 13 de novembro de 2006

  Democracia digital?

Os resultados da 2ª Pesquisa Sobre Uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil - TIC Domicílios 2006, divulgada na quarta-feira pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil indicam que 66,68% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade (o que perfaz um total de 102 milhões de pessoas) nunca acessaram a Internet. Destes, 83 milhões nunca sequer tiveram acesso a um computador. Apesar dos números alarmantes, o número de residências conectadas à Internet no Brasil cresceu para 14,5% em 2006 (eram 13% em 2005). Em suma, o acesso está se disseminando aos poucos. A Internet ainda não tem uma presença massiva como o rádio e a televisão, mas nada impede que daqui algumas décadas ela até mesmo consiga ultrapassar os meios tradicionais (tudo depende da queda dos gastos com equipamentos e de uma política governamental de combate à infoexclusão – em tese, já se está dando os primeiros passos nesse sentido, como no caso do programa PC para Todos).
Assim, pode-se dizer que em termos de acesso, a Internet não é um meio democrático... ainda. Mas, em termos de participação, ela está em vias de se tornar cada vez mais democrática, no sentido de que os sites costumam se utilizar da inteligência coletiva (a soma dos conhecimentos de todos os usuários) para produzir conteúdos cada vez mais completos e diversificados. Assim, cria-se uma certa ilusão de democracia. A rede é “democrática” para aqueles que já acessam, visto que qualquer um pode dispor das ferramentas para criar e publicar conteúdo. Mas aqueles que ainda não acessam a Internet formam uma imensa massa de excluídos – e estes indivíduos não devem ser desprezados; pelo contrário: devem se buscar formas de incluí-los.

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domingo, 12 de novembro de 2006

  NaNoWriMo - dia 12, semana 2




Com tanto trabalho e prova no mês de novembro, fica difícil de me dedicar à minha "novela". Já era para eu estar com pelo menos 20 mil palavras escritas. Definitivamente, não vai dar tempo de acabar a história até o final do mês. (De qualquer modo, não custa nada tentar...)
O texto está cheio de incoerências internas, erros básicos de digitação, e principalmente com muita, mas muuuiita mesmo, muitíssima enrolação. Mas tudo bem. O objetivo é escrever 50 mil palavras em novembro, não interessa a qualidade. Depois posso aproveitar o tempo de férias para "maquiar" o texto (deixá-lo com cara de história e com sentido). Enquanto isso, a saga continua.

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sábado, 11 de novembro de 2006

  Recadinhos de papel na era digital

Interessante a estratégia de marketing promovida pela Staedtler Austrália para divulgar a linha de lápis da empresa. No site “Take Note” é possível escrever digitalmente pequenos bilhetes a lápis em pedaços de papel para enviar pelo correio, sem custo algum. A pessoa digita o recado, e o site se encarrega de escrevê-lo à mão e encaminhá-lo pelo correio. O serviço está disponível apenas na Austrália. Dá para enviar o bilhete para amigos, para si mesmo, ou para algum estranho/desconhecido. Mandei algumas mensagens idiotas de teste para pessoas desconhecidas. Espero que elas recebam :)
O espaço para redigir o recado é minúsculo. Mesmo assim, a idéia não deixa de ser interessante, ao resgatar um pouco um pouco desse lado de escrever bilhetinhos à mão e de mandar mensagens pelo correio. Na página há até uma galeria com os recados mais legais já enviados. Apesar da finalidade comercial do site, seu objetivo é realmente interessante, pois no meio de tanta frieza e distância propiciada pela Internet (paradoxalmente, dizem que estamos cada vez mais próximos uns dos outros) o site consegue resgatar um pouco dos valores que foram parcialmente perdidos com o advento da era digital.
A Staedtler é uma marca de origem alemã mas com presença mundial que fabrica instrumentos para escrita e desenho. Com uma produção anual de 360 milhões de lápis de madeira na fábrica alemã, a Staedtler é a maior fabricante européia de lápis preto e colorido.
Encontrado via StumbleUpon.

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sexta-feira, 10 de novembro de 2006

  (Des)controle da Internet

Predominou o bom senso e o projeto que previa algumas alterações absurdas (outras nem tanto) na forma de funcionamento da Internet no Brasil foi retirado da pauta de votação desta semana do Senado.
Mas, a título de diversão, vale a pena conferir esta página, que explica detalhadamente (inclusive com ilustrações) como funcionaria a Internet caso o projeto do senador Eduardo Azeredo fosse aprovado. (Via w1zard.com).

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terça-feira, 7 de novembro de 2006

  Controle da Internet

Está marcada para amanhã na Comissão de Constituição e Justiça do Senado a votação do projeto de lei, de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que, dentre outros pontos, cria a obrigação de se poder identificar os usuários de Internet (com nome, endereço, telefone, identidade e CPF) em situações de interatividade, como no envio de e-mails e na troca de mensagens instantâneas. A polêmica reside no fato de que isso acabaria totalmente com a privacidade na rede, além de poder obstar o processo de inclusão digital. Teme-se ainda que esses dados (cuja responsabilidade de armazenamento caberia aos provedores de Internet) sejam usados para outros fins que não a apuração de irregularidades na rede. Outros pontos do projeto incluem a criminalização de certas condutas virtuais (como a propagação de vírus, ou a violação de banco de dados), a possibilidade de prisão preventiva em crimes digitais (para isso, seria preciso alterar dispositivos dos Códigos Penal e Militar), e o aumento das penas para crimes de calúnia, difamação, e uso de outra identidade, quando praticados via Internet.

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  Rotavírus

Depois que todo mundo da face da Terra já teve a doença, eis que chega a minha vez de pegar o rotavírus. Fora o fato nada animador de que esta doença não possui tratamento (apenas alívio dos sintomas) e que o vírus tenha como “público-alvo” crianças menores de 5 anos, até que não foi tão ruim assim. As primeiras 24 horas são terríveis, dá vontade de se libertar do corpo, arrancar essa carcaça que não funciona e trocar por uma outra mais ativa. Mas depois passa. Depois de 250ml de soro, mais alguns remedinhos na veia, já estou quase de volta ao normal :)
Fiquem abaixo com o texto jornalístico que fiz para Redação I na faculdade. Ele foi escrito em setembro, quando a onda de pessoas contaminadas com o vírus ainda era grande. E não reparem nos meus “entrevistados” (minha irmã mais velha e meu colega de aula) :P São fontes confiáveis, apesar de tudo :)



SAÚDE
Aumenta o número de casos de rotavírus na região
Vírus que costuma atacar predominantemente crianças menores de cinco anos vem atingindo adultos e se alastrando rapidamente pela cidades da metade sul

Nas últimas semanas, o número de casos de pessoas infectadas com o rotavírus aumentou consideravelmente na região de Pelotas. Esse aumento é devido ao fato de que a doença, por ser viral, é transmitida facilmente. A fácil disseminação pode estar contribuindo para transformar o vírus em uma verdadeira epidemia.
As pessoas estão sendo contaminadas, mas não sabem os motivos que as levaram a contrair o vírus, nem o que fazer para evitar o contágio. Muitas vezes não sabem nem ao menos que se trata de uma virose.
A incidência do rotavírus é normal nesta época do ano. Entretanto, a alta quantidade de casos é atípica. Segundo Alethea Zago, 28 anos, médica do Hospital Escola UFPel e do Pronto Atendimento Unimed, esse alto número de casos em um curto espaço de tempo caracterizam uma “epidemia”.
O rotavírus é um vírus com aspecto de roda que é o principal causador de diarréia em crianças menores de cinco anos em todo o mundo. Sua transmissão se dá pela vira fecal-oral, por água ou alimentos, ou por contato direto entre as pessoas ou objetos contaminados. Por conta disso, ele costuma se espalhar em creches ou escolas. Quando uma criança é infectada, todas as demais que convivem no mesmo ambiente acabam ficando suscetíveis a ter o vírus.
A incidência do rotavírus costuma ser alta nos meses de primavera. O rotavírus, diferentemente de outros vírus, permanece vivo por mais tempo no ambiente e é mais resistente, o que torna a sua proliferação mais fácil.
O que há de incomum na recente epidemia na região de Pelotas é que o vírus vem atingindo muitos adultos, o que não costuma acontecer em períodos normais de incidência da doença.
Os sintomas são variáveis. Vão desde um quadro leve, com diarréia líquida e duração limitada, a quadros mais graves, que incluem desidratação, febre, vômitos e cólicas. Também podem ocorrer sintomas respiratórios, como obstrução nasal, coriza, dor de garganta e tosse seca. É possível ainda que o vírus sequer manifeste qualquer sintoma.
O estudante Lucas Lorea Gonçalves, 20 anos, conta que, durante os sete dias que esteve com a doença, sentia indisposição estomacal, dor nas costas, falta de apetite, além de apresentar vômitos e diarréia. “De certo modo, a doença prejudicou meus afazeres, pois sair de casa era um problema dada a inconstância da diarréia e do vômito. A dor também incomodava um pouquinho”, disse ele.
Apesar do incômodos, não há tratamento para o rotavírus. “Só alívio dos sintomas”, informou Zago. As medidas que podem ser adotadas para a melhora incluem repouso, remédios como antieméticos (para náuseas e vômitos) e analgésicos (para dor) e a adoção de uma dieta mais leve por conta dos vômitos. Zago recomenda ainda a ingestão de “pequenas porções de alimentos, várias vezes ao dia”. Também é recomendável beber muita água e soro caseiro. É o que fez Gonçalves: “procurei manter-me hidratado bebendo bastante líquido”.
Como todo vírus, é difícil evitar o contágio. Para prevenir a contaminação por rotavírus, resta apenas seguir as normas padrões de higiene, como lavar as mãos e controlar a qualidade da água e dos alimentos. E evitar o contato com pessoas contaminadas.

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domingo, 5 de novembro de 2006

  Emagreça com saúde

Taí a primeira corrente do Orkut da qual realmente tive vontade de participar:

Galera, vocês cansaram de receber aquele scrap emagreça com saúde dormindo? Porque eu já cansei de receber isso, porra! (Não é uma questão pessoal e sim uma questão de encher a porra do saco!)
Já que eles ficam fazendo spam no nosso scrapbook, o que vocês acham da gente fazer SPAM NO EMAIL DA LOJA DELES? Quem concordar comigo, cola a mensagem abaixo e envie para polobras22@yahoo.com.br
Pode deixar que assim que eles mudarem o email da loja, eu envio uma nova mensagem com o novo email deles! Vamos ver agora quem cansa primeiro! Hohoho.. (6)

Para: polobras22@yahoo.com.br
Assunto: Dúvida/ Pergunta / Ajuda (VARIEM ESSE ASSUNTO!)
Mensagem: Por favor, gostaria de exibir minha reclamação quanto aos perfis falsos que essa empresa está fazendo no site orkut, e enviando scraps de propaganda não solicitados (SPAMS) aos usuários do orkut. Espero que alguma providência seja tomada quanto a isso, senão acionarei o PROCON. Grato.


Aquelas mensagens de spam no scrapbook do Orkut dando dicas de como emagrecer com saúde já estão começando a incomodar! :P
Já os spams em comunidades finalmente estão começando a ser controlados com a possibilidade de acrescentar mais moderadores às comunidades.
Sou só eu, ou alguém mais acha que o Orkut está em franca decadência (mais ou menos desde julho ou agosto do ano passado)?

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sábado, 4 de novembro de 2006

  Horário de verão

O governo está prestes a nos tomar uma hora de nossas vidas para nos devolver só lá em março, sob a pretensa desculpa de economizar energia. Isso não pode ficar assim. Essa hora vai me fazer falta agora em novembro!

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  Um retrocesso nas conquistas dos idosos

Pouco tempo depois de uma vitória conquistada com dificuldade, os aposentados perderam novamente a possibilidade de viajar de graça nas linhas de ônibus intermunicipais. A Justiça Federal do Distrito Federal decidiu suspender o benefício, que havia sido concedido por um decreto do presidente Lula em 18 de outubro. A decisão passou a vigorar na quinta-feira, dia 2 de novembro – e vale para todo o país.

A possibilidade de viajar de graça era uma das medidas adotadas para corrigir a defasagem histórica e cultural da situação do idoso no país. Outra medida nesse sentido foi a criação do Estatuto do Idoso, que entrou em vigor no início de 2004. O problema é que há ainda muita diferença entre o discurso fantasioso da lei e o que acontece na prática. Não basta baixar um decreto ordenando que todos tratem os idosos com respeito, sem que se incuta nas pessoas a obrigação moral de preservar a herança dos mais velhos.

Vivemos em uma sociedade com inversão de valores tal que o novo é exaltado, os jovens são cultuados, a tradução é esquecida. Foi preciso criar um estatuto para reconhecer que os idosos possuem direitos, assim como todos os outros indivíduos. Foi preciso a edição de uma lei para que todos percebessem que a dignidade da pessoa humana vale para pessoas de todas as idades. A lei concede certos privilégios aos idosos, mas com o objetivo de corrigir das desigualdades que ocorrem em virtude da idade. Há uma máxima jurídica que diz que se deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. È isso que o Estatuto do Idoso faz: cria situações de desigualdade jurídica, impondo privilégios sem os quais os idosos não poderiam desfrutar de uma vida saudável em sociedade.

Pela lei, as empresas devem reservar dois assentos em seus ônibus intermunicipais para maiores de 60 anos que recebam até dois salários mínimos (R$700) por mês. Os demais idosos teriam direito a um desconto de 50% no valor da passagem. Mas, antes que a lei seja plenamente aplicada, falta decidir a quem caberá o ônus das passagens gratuitas. Os demais passageiros deverão pagar a conta, ou o governo deverá se responsabilizar pelo valor descontado dos idosos?

A circulação gratuita nas linhas municipais já é um direito constitucionalmente garantido aos maiores de 65 anos. Mas o direito de se deslocar entre municípios diferentes ainda precisa ser novamente conquistado. Falta conscientizar a sociedade da necessidade de que ele seja cumprido. Falta conscientizar a sociedade da importância de preservar a memória coletiva. Falta conscientizar a sociedade do papel fundamental desempenhado pelos idosos.

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quarta-feira, 1 de novembro de 2006

  NaNoWriMo 2006

Decidi que, apesar de toda a confusão que anda minha vida ultimamente (tem dias que não me sobra tempo sequer para respirar!) vou participar da edição 2006 do . O National Novel Writing Month é um site cuja idéia é estimular todo mundo a escrever um livro durante o mês de novembro. O projeto já está em sua 9ª edição. O objetivo do esforço coletivo é que cada um produza um texto de no mínimo 50 mil palavras (cerca de 175 páginas). Esta edição do evento conta com mais de 70 mil participantes, de todas as partes do mundo (embora o título do evento faça alusão a uma ocasião teoricamente nacional).
A idéia não é fazer uma obra mega complexa para ser publicada, e sim estimular as pessoas comuns a praticar a escrita. Por mais que a história seja completamente absurda, ao término dos 30 dias do mês de novembro, a pessoa participante ao menos terá feito um exercício gigantesco de utilização da imaginação para a produção de um texto longo e único.
Para ajudar no cumprimento do fim último do projeto, o site se encarrega de enviar e-mails semanais de estímulo. Essas mensagens trazem pequenas metas para que a pessoa vá cumprindo e dicas de como se sair melhor. No de hoje (o primeiro e-mail de estímulo), por exemplo, consta a dica de que, para escrever 50 mil palavras em 30 dias, é preciso escrever 1667 palavras por dia. Mas os editores sugerem que na primeira semana o participante extrapole um pouco essa meta diária, e escreva numa freqüência de pelo menos 2500 palavras por dia – assim, ganha-se tempo, e ao final da primeira semana já se estará com pelo menos um terço do livro pronto.
Participei do NaNoWriMo em 2005. Não ganhei ("ganhar" significa atingir a meta de 50 mil palavras em um mês). Parei lá pelas 7 mil palavras, 12 páginas depois de começar uma história sem pé nem cabeça e sem o mínimo de planejamento prévio do enredo. Neste ano pretendo fazer diferente. Tenho uma idéia de pano de fundo para o texto, e pretendo segui-la à risca. Mas já comecei mal: na falta de tempo, escrevi apenas 700 palavras no primeiro dia. Amanhã tem mais. Se eu escrever umas 4000 no feriado, compenso a falta de inspiração do fôlego inicial de escrita :) (só quero ver sobrar tempo para isso!)

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