terça-feira, 7 de novembro de 2006

  Rotavírus

Depois que todo mundo da face da Terra já teve a doença, eis que chega a minha vez de pegar o rotavírus. Fora o fato nada animador de que esta doença não possui tratamento (apenas alívio dos sintomas) e que o vírus tenha como “público-alvo” crianças menores de 5 anos, até que não foi tão ruim assim. As primeiras 24 horas são terríveis, dá vontade de se libertar do corpo, arrancar essa carcaça que não funciona e trocar por uma outra mais ativa. Mas depois passa. Depois de 250ml de soro, mais alguns remedinhos na veia, já estou quase de volta ao normal :)
Fiquem abaixo com o texto jornalístico que fiz para Redação I na faculdade. Ele foi escrito em setembro, quando a onda de pessoas contaminadas com o vírus ainda era grande. E não reparem nos meus “entrevistados” (minha irmã mais velha e meu colega de aula) :P São fontes confiáveis, apesar de tudo :)



SAÚDE
Aumenta o número de casos de rotavírus na região
Vírus que costuma atacar predominantemente crianças menores de cinco anos vem atingindo adultos e se alastrando rapidamente pela cidades da metade sul

Nas últimas semanas, o número de casos de pessoas infectadas com o rotavírus aumentou consideravelmente na região de Pelotas. Esse aumento é devido ao fato de que a doença, por ser viral, é transmitida facilmente. A fácil disseminação pode estar contribuindo para transformar o vírus em uma verdadeira epidemia.
As pessoas estão sendo contaminadas, mas não sabem os motivos que as levaram a contrair o vírus, nem o que fazer para evitar o contágio. Muitas vezes não sabem nem ao menos que se trata de uma virose.
A incidência do rotavírus é normal nesta época do ano. Entretanto, a alta quantidade de casos é atípica. Segundo Alethea Zago, 28 anos, médica do Hospital Escola UFPel e do Pronto Atendimento Unimed, esse alto número de casos em um curto espaço de tempo caracterizam uma “epidemia”.
O rotavírus é um vírus com aspecto de roda que é o principal causador de diarréia em crianças menores de cinco anos em todo o mundo. Sua transmissão se dá pela vira fecal-oral, por água ou alimentos, ou por contato direto entre as pessoas ou objetos contaminados. Por conta disso, ele costuma se espalhar em creches ou escolas. Quando uma criança é infectada, todas as demais que convivem no mesmo ambiente acabam ficando suscetíveis a ter o vírus.
A incidência do rotavírus costuma ser alta nos meses de primavera. O rotavírus, diferentemente de outros vírus, permanece vivo por mais tempo no ambiente e é mais resistente, o que torna a sua proliferação mais fácil.
O que há de incomum na recente epidemia na região de Pelotas é que o vírus vem atingindo muitos adultos, o que não costuma acontecer em períodos normais de incidência da doença.
Os sintomas são variáveis. Vão desde um quadro leve, com diarréia líquida e duração limitada, a quadros mais graves, que incluem desidratação, febre, vômitos e cólicas. Também podem ocorrer sintomas respiratórios, como obstrução nasal, coriza, dor de garganta e tosse seca. É possível ainda que o vírus sequer manifeste qualquer sintoma.
O estudante Lucas Lorea Gonçalves, 20 anos, conta que, durante os sete dias que esteve com a doença, sentia indisposição estomacal, dor nas costas, falta de apetite, além de apresentar vômitos e diarréia. “De certo modo, a doença prejudicou meus afazeres, pois sair de casa era um problema dada a inconstância da diarréia e do vômito. A dor também incomodava um pouquinho”, disse ele.
Apesar do incômodos, não há tratamento para o rotavírus. “Só alívio dos sintomas”, informou Zago. As medidas que podem ser adotadas para a melhora incluem repouso, remédios como antieméticos (para náuseas e vômitos) e analgésicos (para dor) e a adoção de uma dieta mais leve por conta dos vômitos. Zago recomenda ainda a ingestão de “pequenas porções de alimentos, várias vezes ao dia”. Também é recomendável beber muita água e soro caseiro. É o que fez Gonçalves: “procurei manter-me hidratado bebendo bastante líquido”.
Como todo vírus, é difícil evitar o contágio. Para prevenir a contaminação por rotavírus, resta apenas seguir as normas padrões de higiene, como lavar as mãos e controlar a qualidade da água e dos alimentos. E evitar o contato com pessoas contaminadas.

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Comentários:

Blogger w1zard disse:
aqui onde trabalho teve uma onda de rotavirus um mês atrás. da minha equipe de trabalho (5), apenas eu passei ileso.
 
Anonymous Anônimo disse:
por enquanto estou escapando, mas creio que não deve ser nada agradável.
 


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