domingo, 15 de outubro de 2006

  Coraline

, de , é um livro infantil (ou infanto-juvenil, whatever) que, diferentemente dos outros do gênero, leva o leitor-criança a sério. Assim com Alice no País das Maravilhas, era esse tipo de coisa que eu gostaria de ter lido na infância (a diferença é que Coraline não existia na minha infância – o livro é de 2003).
O livro narra a história de Coraline Jones, uma menina muito corajosa que acaba de se mudar com a família para um prédio antigo, dividido com outros moradores estranhos que são incapazes de dizer o nome da menina de forma correta (“É Coraline, e não Caroline”). Coraline está em férias, e por isso precisa encontrar maneiras criativas de passar seu tempo. Como já leu todos os livros que possui, e não encontra nada de interessante para ver na tevê, a menina decide que o melhor que tem a fazer é “explorar” os arredores de seu novo lar. E é explorando o pátio e a casa que ela vai encontrar uma porta misteriosa na cozinha. Ao destrancá-la, Coraline percorrerá um corredor que a levará para um mundo diferente, onde tudo acontece de forma misteriosa. Tudo é muito similar a sua própria casa, mas ao mesmo tempo, tudo é diferente. Do outro lado, ela tem outros pais, seus vizinhos dizem seu nome de forma correta, as refeições são mais gostosas, e sua outra mãe, diferentemente da mãe real, está sempre disposta a brincar com Coraline. Mas coisas estranhas acontecem, num suspense eletrizante (vale lembrar: suspense em nível infantil :P). Em um determinado momento, Coraline quer voltar, mas não consegue... Ou melhor, consegue, mas nada está como era antes. Seus pais estão desaparecidos. Ela até tenta conversar com um policial sobre o “seqüestro” de seus pais, mas o homem do outro lado da linha não a leva a sério: “'I think my other mother has them both in her clutches. She may want to keep them and sew their eyes with black buttons, or she may simply have them in order to lure me back into reach of her fingers. I'm not sure.'”. Assim, para escapar das garras de sua outra mãe, Coraline contará apenas com a ajuda de um gato preto. Que fala.
Vale a pena ler o livro :) É tão bom que dá até vontade de voltar a ser criança (se bem que, no fundo, acho que nunca deixei de ser criança...).
[Link para o site oficial]

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Comentários:

Blogger tina oiticica harris disse:
Gosto muito de literatura infantil e de folklore. Lia muito antes de me dedicar aos estudos antropológicos. Homem é um desperdício. Quanto mais poderia ter lido.
 


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