domingo, 18 de junho de 2006
Filme: Garfield 2
O filme. Garfield e Odie viajam para Londres escondidos na bagagem de Jon. Lá, Garfield é confundido com um gato da família real, e troca de lugar com ele. O gato rico passa a ter a vida monótona do gato pobre, e Garfield passa a desfrutar de todas as regalias de um gato real. Jon Arbuckle é interpretado por Breckin Meyer, e Liz Wilson, sua namorada, é Jennifer Love Hewitt. A voz de Garfield, em inglês, é feita por Bill Murray, e em português ele é dublado por Antonio Calloni. O filme tem duração de 80 minutos e a direção é de Tim Hill.
A crítica. Há duas óticas possíveis para se observar o filme Garfield 2. Uma delas é levá-lo a sério. A outra é encará-lo como uma mera diversão sem sentido.
a) Considerando-se Garfield 2 como um filme sério:
É decididamente um filme idiota. Se for para encará-lo assim, não assista!
b) Considerando-se como um filme idiota:
É um dos melhores do gênero. Tem todos os requisitos para quem quer se divertir com uma comédia nada inteligente protagonizada por um gato 500 vezes mais sem graça que a versão correspondente em tirinha. Em praticamente todas as piadas do filme é possível rir, não pela graça da coisa dita em si, mas por solidariedade aos bichinhos. Até a própria trama do filme é algo que faz você pensar “poxa, eu já vi algo parecido em algum outro lugar” (e já viu mesmo – o enredo basicamente envolve a troca de vidas entre dois gatos, Garfield, representando o gato doméstico e “pobre”, e Prince, um gato de origem real e “rico” – não consigo me lembrar em qual livro há isso, mas... quer enredo mais batido que esse? :P).
Um dos aspectos menos interessantes do filme é a ruptura que ele faz com o contrato de ficção (não sabe o que é isto? leia Seis Passeios pelos Bosques da Ficção de Umberto Eco). Tudo bem o Garfield falar, a gente aceita isso (pois, embora ele fale, sabemos que os humanos são incapazes de compreendê-lo). O problema é que nesse filme até pato, vaca, cachorro e papagaio falam*! E os bichinhos ainda se entendem entre si! Aí já é extrapolar os limites da ficção aceitável... Aí já é cair na síndrome “A Marcha dos Pingüins” (ou pior: Babe – o Porquinho Atrapalhado)!
Fora isso, o filme é uma excelente distração de final de semana (apesar de tudo, é Garfield!) :). Destaque para o cãozinho Odie que não só consegue perceber a troca de gatos, como também age para que o engano seja percebido pelos humanos. Além disso, ele parece ser o único animalzinho com consciência de ser animalzinho: o Odie, diferentemente de gatos, papagaios, patos, cabras, galinhas, fuinhas, vacas e araras do filme, não fala!
Outro ponto negativo: há apenas cópias dubladas. Blergh.
* P.S.: Não tenho nada contra animaizinhos antropomorfizados. O problema é quando exageram nas características humanas conferidas aos animais!
Marcadores: filmes
Comentários:
Definitely, the original version of Garfield has nothing to do with this.
I liked the way you have differentiated between both points of view when you are watching the film :)
na verdade eu nunca gostei do gato gordo.. sempre preferi o Odie. se ele fosse a estrela do filme, talvez eu assistisse..
já nao assisti o primeiro filme por nao simpatizar com o felino.
ah, e baby eh legal.. digo, ele nao, nem os outros porcos, nem os caes, o pato ou.. bem, as ovelhas sao legais.. adoro elas, adoro ovelhas.. :wub:
hishishis.. me empolguei.
hehe... faz parte...
e.. algo que não ressaltei o suficiente -- eu também prefiro o Odie! :P
(e ovelhas são mto legais :D)
Garfield poderia ser meu alter-ego... (o das tirinhas, não o do filme)
Mas Ovelhas são melhores :) \o/
Participe desta conversação :)
<< Voltar para o blog