terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

  Filme: Uma Noite no Museu

No filme “Uma Noite no Museu”, Ben Stiller interpreta Larry Daley, um pai divorciado que divide a custódia do filho pequeno com a mãe. Sob a ameaça de perder a possibilidade de passar as quartas-feiras e os fins de semana com o filho, ele decide procurar um emprego em uma agência. A vaga para a qual o designam é a de guarda noturno no Museu de História Natural.

Mas o que Larry não imagina é que a tarefa seja extremamente árdua. À noite, as criaturas de cera do museu ganham vida, e a função do guarda noturno é a de garantir que ninguém entre e ninguém saia – e que todos permaneçam vivos e inteiros durante a diversão da madrugada.

Assim, Larry precisa garantir que pequenos caubóis não travem batalhas de disputa de domínio com miniaturas de romanos, ou evitar que o leão ataque os demais animais. Ele precisa também escapar das garras de Átila, o Huno – e de seus comparsas, que cismam em tentar partir suas vítimas em várias partes ao puxá-las pelas extremidades de seus membros. Há ainda no museu, dentre outras coisas, a réplica de um Tiranossauro Rex que age feito um cachorro, perseguindo um osso a noite toda, de uma estátua da Ilha de Páscoa que masca chicletes, e do 26° presidente norte-americano, Theodore Roosevelt, interpretado por Robin Williams, cuja figura de cera se mostra bastante útil e prestativa para Larry ao dar dicas de como conter o caos provocado pela convivência de criaturas tão díspares no espaço físico do museu.

A lição que o filme tenta passar é a de que, conhecendo a História, aprende-se a saber como lidar com ela. Ao perder o manual de instruções de como lidar com as criaturas do museu, Larry percebe que se conhecer um pouco da história de cada um dos personagens de cera terá mais chances de saber lidar com eles (já que, no mundo absurdo criado pelo filme, as figuras de cera absorvem a personalidade do ser que representam).

Mas o filme não se limita a valorizar a História. “Uma Noite no Museu” é também uma comédia, mais ou menos direcionada para o público infantil (mas que não se esgota nele), com piadas inteligentes e a capacidade de produzir humor a partir de coisas improváveis e de clichês, como um boneco de cera, que, ao ser partido ao meio, diz “Relax, we're made of wax”.

Mesmo com todos os clichês e com a falta de originalidade, o filme é uma comédia leve e descontraída, que serve para provar que é possível se divertir mesmo sem romance, sem sexo, sem apelações, sem exageros, e sem viradas bruscas no roteiro. A previsibilidade não tira a graça do filme.

Resumindo, se for para encarar como um filme sério, não assista. Mas se for para encarar como um filme leve e descontraído, adequado para toda a família, com piadas divertidas, trama descomplicada e bastantes efeitos especiais, vá em frente!

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Comentários:

Anonymous Anônimo disse:
Estou precisando de um filme bobo sem ser idiota para descontrair. Fiquei tão chateada com a estória da guria super-estrela da Internet aos 15 anos e a cara de pau da família. Jura que você não vai dar uma de otária por causa de homem.
Até carta pro LA Times escrevi.
 


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