quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

  Manifesto do (mau) blogueiro

Estão fartos de que lhes lembrem do quanto mantemos mal nosso blog?
Estão fartos dos velhos conselhos de sempre? (escreva regularmente, tenha uma temática definida, faça entradas concisas, etc...)?

Tendo em vista que:
I. Nunca vamos conseguir milhares e milhares de visitas nem, muito menos, ganhar dinheiro com nosso blog, nem conseguir o prêmio Pulitzer...
II. Não acreditamos que a qualidade de um blog seja medida pelo seu número de visitas nem pela quantidade de páginas que o menciona.
III. Sabemos e aceitamos que 80% das nossas visitas são de nossos colegas, e estamos felizes com isso. (Ou, no mínimo, nos conformamos com o fato).
E, sobretudo:
IV. Não escrevemos para satisfazer milhares de leitores, mas sim para satisfazer nossas ânsias de escrever e de se comunicar. Se a apenas dez pessoas agrada nosso blog, estaremos tão felizes como se agradasse a mil. Importa muito mais a qualidade de nossos leitores do que a quantidade de visitas.
Manifestamos que:
V. O medo que um post não agrade provoca uma forma velada de autocensura. Uma autocensura que impede nossa liberdade artística e comunicativa. Nós não somos meios de comunicação forçados a vigiar nossa popularidade. Temos o privilégio de não ter medo do mercado nem das críticas... Não temos críticas!
VI. É possível que sejamos felizes se um de nossos posts se tornar popular e se difundir por toda a blogosfera. Mas nos comprometemos a não buscar isso, nem escrevendo o que consideramos mais popular, nem de nenhuma outra forma.
VII. Somos pessoas complexas, não máquinas especializadas. Por isso, escrevemos aquilo que nos parece interessante compartilhar, sem importar sua temática nem sua idoneidade.
E, em resumo:
VIII. Este é meu blog.
IX. Eu me pago e me dou o troco.
X. Se alguém não gosta, então que não leia.


Se você é um blogueiro autêntico, faça desse manifesto algo seu!
a. Se não te agrada parte do texto ou deseja acrescentar algo, pode mudá-lo sem medo.
b. Não cite de onde você tirou este manifesto.
c. Não diga quem escreveu este manifesto.
d. Nem pense em colocar um link para este post que está lendo, a não ser que seja para criticá-lo ou para anunciá-lo sem fazer um próprio.
e. É possível que estejas lendo este manifesto em um blog e não saiba se ele foi escrito pelo dono do blog ou não. E isso importa?

Porque todo blogueiro tem o direito de ser um mau blogueiro, e se orgulhar disso!

* P.S.: vou citar a fonte para se alguém quiser “retraduzir” o texto.

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Comentários:

Blogger w1zard disse:
copie e colei, descaradamente, como todo bom mau blogueiro.
 
Anonymous Anônimo disse:
Olá Gabriela:

Só ontem voltamos à Internet com força total. Hoje estou acabando de ler meus links. Gostei muito do manifesto. Há dias em que passaria o tempo inteiro escrevendo sobre um assunto depois do outro.
Vou levar seu manifesto traduzido.
 
Blogger f disse:
Sou a prova de uma péssima blogueira. Me arrependo dos posts que não escrevi (que o cotidiano me dava, assim, de bandeja, como uma semente pronta pra germinar no campo fértil de minhas idéias) e eu desperdicei. E os posts que não comentei, aqueles que que diziam tudo o que eu pensava ou me impressionava com algo novo, mas eu não dei vazão a meus...dedos!
É cruel essa vida, porque um post não escrito é um filho abortado :(
E comentários e audiência são uma pedra preciosa no sapato. Tão importantes (saber que alguém nos lê), mas podem prender nossa criatividade :(
 
Blogger Gabriela Zago disse:
Cada post não escrito é um filho abortado? Então devo cometer uns bons 2 ou 3 abortos por dia! :T Há tanta coisa sobre a qual eu gostaria de poder escrever :~
E isso dos comentários é cruel. Não deve ser nada saudável começar a produzir textos voltados ao público (+- como o que acontece no jornalismo) ao invés de escrever para "si" (talvez o ideal que todo o blog deveria seguir...).
 
Anonymous Anônimo disse:
Gabi, mas vc já escreve tantoo. O problema é quando vem a idéia para um post e eu me distraio antes de escrever.. Já era.
auhauhua
o pior são as minhas folhas escritas perdidas por aí (no desespero eu pego o quê me aparece na frente).
 
Blogger Gabriela Zago disse:
Comigo acontece o mesmo. Qualquer superfície de papel em que sobre algum espaço livre pode virar uma folha escrita em potencial... :P Muitas vezes acabo me esquecendo de voltar às velhas anotações, e elas ficam lá, perdidas, no verso de comprovantes bancários, em papéis de propaganda, em bloquinhos que nos dão de brinde... :P
Se desse, eu passava o dia inteiro tendo idéias e escrevendo. :P
 
Anonymous Anônimo disse:
Bem colocado o post, e a dica do control + ajuda muito ler o teu blog, pois as fontes padrão são muito pequenas, antes eu sofria pra ler :)
 


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