domingo, 5 de fevereiro de 2006

  Filme: Oliver Twist

Já faz bem mais de uma semana que fui assistir à versão mais recente de Oliver Twist no cinema. Mas vale a pena falar dele! O filme de 2005, uma versão de Roman Polanski para o drama do menino órfão criado pelo escritor Charles Dickens no século XIX, é considerado por alguns o melhor dos Oliver Twist criados até agora — e isso é relevante, principalmente se considerarmos que a versão Oliver!, um musical de 1968, faturou até um Oscar!
Oliver, brilhantemente interpretado pelo ator-mirim Barney Clark, vive numa workhouse (espécie de asilos para pobres da Inglaterra dos séculos XVIII e XIX, onde as pessoas tinham de trabalhar em troca de abrigo e comida) e é expulso de lá após cometer a heresia de pedir mais comida (com o clássico bordão "Please, sir, I want some more."). O menino é então vendido a um fabricante de caixões, mas foge de lá após se meter em uma briga com os moradores da casa. Ele sai com a pretensão básica de chegar a Londres, à pé. E olha que a distância a ser percorrida era de mais de 100km! Quando finalmente chega a seu destino final (!), bastante fraco e com fome, Oliver conhece um ladrãozinho astuto, de nome Dodger (a tradução do nome é tosca, mas curiosa -- Ardiloso), que oferece a ele comida (obviamente roubada) e abrigo — e então Ardiloso acompanha Oliver até a casa de Fagin (Ben Kingsley), um macabro senhor de ladrões e prostitutas. A partir daí, a inocência de Oliver vai gerar muitas risadas, e quando ele finalmente percebe para quem está trabalhando, já é tarde demais para escapar.
A história é legal, o personagem-título é cativante, os cenários do filme são muito bem feitos (dá até para se imaginar andando na Inglaterra dos séculos passados), a fotografia é bem interessante (embora bastante similar à de outros filmes de Polanski)... mas o que estraga mesmo é aquela abertura tediosa (longa, parada, monótona), e uma cena da fuga a pé de Oliver em que aparece um lindo sol, grande, amarelo, raiado, brilhante, redondo..., enfim, bem mais falso que um sol de Photoshop! :P
Apesar de terem cortado muitas partes bem legais do livro (é nisso que dá ter lido o livro bem pouco tempo antes de assistir ao filme; além de já saber tudo o que vai acontecer, tem-se ainda um arsenal de reclamações a se fazer), o filme é muito bom :)
E quase que nos enxotaram do cinema por dar risadas em volume elevado (principalmente do sol de Photoshop). Que mal tem em alguém se divertir com um bom filme?

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